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INTROSPECÇÃO

por feldades, em 23.12.16

Estamos no natalino mês de dezembro, que já se vai com seu Natal que se tornou tão banal, quase fatal. Com seus abraços tão falsos!

 

Então é preciso abrir para balanço – e não fechar, como se fecham os armazéns para arranjos contábeis. É preciso avaliar o ano que finda, num improvável retrospecto.

 

O ano foi duro, pouco frutuoso. Se não houve tantos frutos, houve flores e folhas e raízes, que adentram o solo pouco fértil de uma pedregosa existência.

 

Neste ano, houve tropeços nas relações. E rupturas. Mas novos vínculos suturam velhas chagas.

 

A vida costuma ser um deserto sem oásis nem bordas. Vagando-se nessas areias, perdemo-nos em miragens – o enganador efeito óptico da luz que se refrata e confunde.

  

As relações humanas, familiares ou não, têm muito desse deserto e de suas miragens. Tem a aridez da areia movediça, que traga, que naufraga.

 

Quantas máscaras... Por que mascarar-se?... Melhor mostrar a pele ferida, impiedosamente maculada, mas nua.

 

Contudo, é imperioso pôr a máscara, esconder-se e se apresentar ridiculamente maldisfarçado.  Por que assim, de forma tão mesquinha? Qual o porquê dessa vileza?

 

Ah, o ano foi duro! Muitos foram os desafios e poucos os resultados. Mas houve tentativa de acertar, de errar por um caminho... perder-se nele.

 

Porque há sempre um muro à frente. Como transpor o muro? Não se pula o muro. Não se derruba o muro. O muro é duro!

 

Houve vontade de sair, de viajar... divagar bem devagar. Mas a vontade foi acabando, como acabam os sonhos após longo sono.

 

Há de se abrir para balanço um ano que parece não ter acontecido. E que finda, deixando uma parte incrustada na memória; a outra parte é volátil, como voláteis são nossos muitos planos.   

 

Se nascemos e finamos solitariamente e a vida é um contínuo flerte com a solidão, dois mil e dezesseis valeu pelo que dele vivi tão só.

 

Mas dois mil e dezessete é apenas uma promessa. Então, que seja promissor o ano que se anuncia!

 

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