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É, Andréa, esse irmão é mesmo muito especial pra t...
Belíssima crônica Felipe!!!Lendo me leletrasportei...
Linda homenagem! Tão familiar, caseira, sincera e ...
Eles desde sempre estiveram na lista da Forbes. Mas o que significa “estar na lista da Forbes”? O que é a lista da Forbes? Ninguém se interessava por tal ranking até que um indivíduo falastrão, de nome “Aique” (assim se pronuncia por exigência do próprio), apareceu ranqueado como o homem mais rico do Brasil. Esse cidadão, pra lá de brega, chegou a expor um carro de luxo em sua sala de visitas como se fosse uma árvore de natal. Era “apenas” o oitavo no mundo, mas, de repente, ficou pobre. Pobre assim como nós. Com a diferença de que, embora ostente lá seus milhões, ele deve. Deve..., que dá tristeza na gente. Morro de dó, e tenho até vontade de promover uma vaquinha pro seu lanche da tarde. Uma pena, pois dizia sempre que seu sonho era tornar-se o homem mais rico do planeta.
Mas a família mais poderosa do país não é a do cervejeiro que está no topo. Nem a de banqueiros, que têm “banco cativo” naquela revista. Essa família começou a fazer fortuna no regime militar, beneficiando-se dele para construir um império com centenas de emissoras de rádio e televisão. Quando a “nau golpista” apresentou furos no casco, embarcou nas “diretas já”. A partir daí, continuou agindo subterraneamente para proteger seus apaniguados em todas as esferas da República. Quando o patriarca bateu as botas, seus órfãos não ficaram na miséria. Agora a tríade herdeira é dona de uma bagatela estimada em 27,3 bilhões de dólares. Entre seus inúmeros negócios, está a participação em telefonia móvel como sócios da Vivo. Para se ter uma ideia de quão rendoso é tal empreendimento, o segundo homem mais rico do mundo é dono da Claro.
Mas o que significam 27,3 bilhões de dólares? – Quase nada. Mas daria para comprar, com folga, todos os imóveis residenciais de Juiz de Fora (meio milhão de habitantes) e tornar os juiz-foranos – absolutamente todos, sem exceção do meu amigo – inquilinos “globais”. É pouco? Ainda mais: com essa quantia, usando cédulas de cem reais, poderia ser construído um cinturão capaz de dar duas voltas e meia em torno da Terra na Linha do Equador.
Um dos textos litúrgicos desta semana não deixa dúvidas: “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus”. Longe, mas muito longe de eu desejar o inferno para esses aí em cima, ou para outros que me fogem à lembrança no momento, desejo o céu para todos. E como desejo! Sei que Deus não manda ninguém para as “labaredas eternas”, e seus inquilinos são todos uns “esforçados”. Deus respeita nossas escolhas, embora as lamente sempre. Mas, com inferno ou sem inferno, fico pensando: seria possível alguém acumular tanta riqueza honestamente? Claro que não. Já escrevi sobre isso e não quero me alongar, mas repito: são todos ladrões.
Então, antes de ligar seu televisor para assistir ao J.N., pense nas “verdades” que ouvirá proferidas pelo âncora. Talvez ele não diga, mas seus patrões estão em débito com o Fisco. Aquela tríade contesta na Justiça e não quer pagar uma diferença de “apenas” um bilhão de reais. Ou dois bilhões, conforme afirmam pessoas maldosas e fofoqueiras. Isso é nada perante um patrimônio de 70 bilhões de reais.
Reflita comigo: se você não pagar o IPTU, vai morar embaixo do viaduto, certo? Se não pagar o IPVA, andará a pé, de acordo? Mas... E a família Plim Plim?...
FILIPE
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